O AUTOR
Heitor Humberto de Andrade é poeta e jornalista. Jornalista pela fome, poeta pela sede. Antes deste livro, publicou Corpos de concreto (1964), Sigla viva (1970), 3x1, a matemática do poema (1978) — que, além dos dois anteriores, traz o inédito Probabilidade do jogo — e Nas grades do tempo (1994). Mentor intelectual e espiritual desta editora, comandou, no final dos anos 60 e início dos 70, juntamente com o artista plástico Sami Mattar, o movimento cultural Sigla Viva, que promoveu a integração da sensibilidade humana com a artística.
ORELHA
Minha moldura é o Universo traz uma seleção de poemas inéditos de Heitor Humberto de Andrade escritos entre 1963 e 1969, antes da publicação de Sigla viva (1970), seu segundo livro e que agora dá nome a esta editora. Desse período, além do baú de guardados que possibilitou a concretização desta obra, há Corpos de concreto (1964), o primeiro livro no Brasil queimado pela ditadura militar, tendo 100 exemplares sido salvos graças à iniciativa do filósofo Germano Machado, o diretor à época da Imprensa Oficial da Bahia, órgão que o editou.
HEITOR HUMBERTO DE ANDRADE
MINHA MOLDURA É O UNIVERSO